(Des)concordata - O que é o meu país
Portugal!
A solução para os problemas do regime não passa por sistemas democráticos, comunistas, monárquicos, etc...
O povo é ignorante, mesquinho e miserável; eleições ditadas por votos não em pessoas ou partidos mas quase como se fossem equipas de futebol, não há caras nem ideais - só cores; o aparelho de estado continua a ser provido pelos conhecimentos pessoais ou fidelidades políticas ou interesses próprios e jamais pelo mérito individual ou pelo bem maior - Portugal; o país continua preso a ideias retrógradas e forças conservadoras para quem a mudança é pior que tudo; os líderes do agora(os tais do 25 de ABRIL) vieram apenas substituir toda uma classe que aprenderam a desdenhar e ao mesmo tempo a invejar enquanto jovens. Eles são pertença de uma classe que na sua época era a previligiada (pois ensino superior na altura era para muito poucos e esses poucos são os que estão à frente do agora). Se antes havia uma face para o mal, para a corrupção, para os interesses mesquinhos, agora todos se escondem na DEMOCRACIA, na legitimidade do "fomos eleitos pelo povo"; o duopólio político que existe no meu país (a opção de serem ou uns, ou outros não existe. São sempre os mesmos).
O 25 de Abril deveria ter acordado o torpor do português, deveria ter mexido profundamente no tecido social do meu país, mas em vez de pensarem nos filhos a geração dos NOSSOS PAIS pensou nela própria e em como poderia chegar ao poder que sempre lhe falhou. Não se fez mais do que substituir as "moscas", mas fez-se muito pior.........retirou-se identidade ao mal e mascarou-se tudo o que eram interesses pessoais, por interesses de Portugal.
O principal problema do meu país - Tradição de cidadania -
Falta dela, de desejo de liberdade, um gosto de agir e pensar por si próprio.
A pirâmide laboral tem uma base de gente que só executa e obedece a ordens e quem manda nesses por sua vez obedece a ordens de outros e assim por diante, até chegarmos ao topo da pirâmide. Podemos mexer o que quisermos no topo da pirâmide que TUDO o resto se mantém inalterável. O português só executa, não pensa pois não interessa quem manda - em última instância só interessa quem paga -.
A doença corre muito, muito funda.
Não interessam golpes de estado, cores políticas, desejos de liberdade ou bens nacionais!
Ao português dão-lhe futebol, tremoços, cerveja e telenovelas e ele vê!
Não sei como a minha geração tratará o país (ou o que resta dele), não sei até se não cometerá piores erros para geração seguinte, mas acredito que apesar da doença ser funda e correr há muito, muito tempo em nós, o nosso povo tem a capacidade de se levantar e de se curar........
A solução para os problemas do regime não passa por sistemas democráticos, comunistas, monárquicos, etc...
O povo é ignorante, mesquinho e miserável; eleições ditadas por votos não em pessoas ou partidos mas quase como se fossem equipas de futebol, não há caras nem ideais - só cores; o aparelho de estado continua a ser provido pelos conhecimentos pessoais ou fidelidades políticas ou interesses próprios e jamais pelo mérito individual ou pelo bem maior - Portugal; o país continua preso a ideias retrógradas e forças conservadoras para quem a mudança é pior que tudo; os líderes do agora(os tais do 25 de ABRIL) vieram apenas substituir toda uma classe que aprenderam a desdenhar e ao mesmo tempo a invejar enquanto jovens. Eles são pertença de uma classe que na sua época era a previligiada (pois ensino superior na altura era para muito poucos e esses poucos são os que estão à frente do agora). Se antes havia uma face para o mal, para a corrupção, para os interesses mesquinhos, agora todos se escondem na DEMOCRACIA, na legitimidade do "fomos eleitos pelo povo"; o duopólio político que existe no meu país (a opção de serem ou uns, ou outros não existe. São sempre os mesmos).
O 25 de Abril deveria ter acordado o torpor do português, deveria ter mexido profundamente no tecido social do meu país, mas em vez de pensarem nos filhos a geração dos NOSSOS PAIS pensou nela própria e em como poderia chegar ao poder que sempre lhe falhou. Não se fez mais do que substituir as "moscas", mas fez-se muito pior.........retirou-se identidade ao mal e mascarou-se tudo o que eram interesses pessoais, por interesses de Portugal.
O principal problema do meu país - Tradição de cidadania -
Falta dela, de desejo de liberdade, um gosto de agir e pensar por si próprio.
A pirâmide laboral tem uma base de gente que só executa e obedece a ordens e quem manda nesses por sua vez obedece a ordens de outros e assim por diante, até chegarmos ao topo da pirâmide. Podemos mexer o que quisermos no topo da pirâmide que TUDO o resto se mantém inalterável. O português só executa, não pensa pois não interessa quem manda - em última instância só interessa quem paga -.
A doença corre muito, muito funda.
Não interessam golpes de estado, cores políticas, desejos de liberdade ou bens nacionais!
Ao português dão-lhe futebol, tremoços, cerveja e telenovelas e ele vê!
Não sei como a minha geração tratará o país (ou o que resta dele), não sei até se não cometerá piores erros para geração seguinte, mas acredito que apesar da doença ser funda e correr há muito, muito tempo em nós, o nosso povo tem a capacidade de se levantar e de se curar........